Acredito em fadas, gnomos, gênios, sacis, reinos encantados, mundos paralelos e na responsabilidade da palavra.
Por reconhecer o poder que ela exerce sobre nós, tenho como critério a qualidade do conteúdo na escolha dos livros que recomendo. Busco material que possa contribuir para o aprimoramento humano.
Desde 2010 faço um trabalho de garimpo, recolhendo "pedras preciosas" que identifico com meu olhar atento.
Este é um projeto independente, no qual não mantenho vínculo de divulgação com editoras, livrarias ou escritores. Os livros compartilhados são adquiridos por mim e fazem parte do meu acervo particular.
Sejam bem-vindos!

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01 novembro 2017

Vô, eu sei domar abelhas

Monika Feth traz aqui sua sabedoria e sensibilidade ao tratar da morte. Conta-nos a história de um menino que vive a passagem de seu avô. Os sentimentos em relação à perda são descritos de maneira tão poética, sensível e com senso de realidade, que justificam minha admiração por esta autora. O desfecho da narrativa é elevado, mostra a superação do menino quando transforma a dor em consciência da continuidade de seu avô, não mais em corpo físico, mas em espírito.
Isabel Pin, com igual sensibilidade e consciência elevada transmite em imagens a trajetória do menino, onde seus sentimentos são demonstrados de maneira surpreendente. A arte se sobrepõe a mostrar as sutilezas do texto, o que irá solicitar igual sensibilidade do leitor.
Esta é uma obra que não pode faltar num lar onde o amor vive em tudo.

Tema da Postagem: Morte; Luto; Superação