Acredito em fadas, gnomos, gênios, sacis, reinos encantados, mundos paralelos e na responsabilidade da palavra.
Por reconhecer o poder que ela exerce sobre nós, tenho como critério a qualidade do conteúdo na escolha dos livros que recomendo. Busco material que possa contribuir para o aprimoramento humano.
Desde 2010 faço um trabalho de garimpo, recolhendo "pedras preciosas" que identifico com meu olhar atento.
Este é um projeto independente, no qual não mantenho vínculo de divulgação com editoras, livrarias ou escritores. Os livros compartilhados são adquiridos por mim e fazem parte do meu acervo particular.
Sejam bem-vindos!

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23 maio 2011

Contos para Rir e Sonhar

"A palavra conto, usada para designar uma história curta, somente ficou popular depois que os irmãos Grimm criaram uma coletânea de narrativas tradicionais chamada Contos para crianças e famílias. A partir do sucesso desta obra, que foi publicada no ano de 1812, em diversos países, contos de fadas foram recolhidos e organizados para leitura das crianças." é o que escreve Heloisa Prieto, organizadora deste livro. Ela nos apresenta alguns contos de Ruth Rocha e Sylvia Orthof. Deliciosos de ler e contar! 
Destaco esta obra, pois ainda acredito na força das histórias contadas com humor, delicadeza e simplicidade. Elas nos fazem pensar, sonhar e criar. Se o conteúdo é positivo a criação também será e é sempre com o conteúdo que pais e educadores devem se preocupar se desejam imprimir boas imagens nas mentes infantis.
As ilustrações são de Ivan Zigg, um carioca pleno de talentos artísticos.


Meu Amigo Lama


Gabriela Brioschi escreve e ilustra este livro dentro do universo budista, mais especificamente do budismo tibetano. Conta-nos como o budismo encara nossa mente e os aspectos que podemos encontrar em nosso dia-a-dia para serem aproveitados nesta bela jornada que chamamos vida.
Este livro é de certa forma sua gratidão ao querido e sábio Lama Gangchen Rinpoche.
Gabriela nos relata como meditar e aqui estes ensinamentos são direcionados às crianças, o que torna este livro especial.
Nesta obra os budistas estarão em casa e aqueles que não conhecem esta sabedoria podem se familiarizar com uma forma de pensar atemporal e benéfica para quem quer desenvolver paz interna.


15 maio 2011

Ciranda Brasileira

"Uma das anjas parece muito com minha mãe,
sabe muitas cantigas, carícias e embalos.
O anjo menos barulhento parece o meu pai.
A anja meio anã tem jeito de avó e conta histórias.
Tenho uma anja linda, que brinca como minha irmã.
Agora, a anja loira, esta ainda vai ser a minha namorada!
Mas trate de ficar quieto, ela ainda não sabe de nada!
Que dó de quem vive sem um anjo!
Se você é um desses sem anjo nenhum,
use a sua cabeça, meu amigo, e invente um!"
Não é lindo!? É literatura de cordel e quem escreveu foi Elias José baseado na xilogravura de J. Borges chamada Quinteto de Anjos.
Esta bela combinação é encontrada neste belo livro. É belo, pois reúne literatura de cordel e xilogravura e aqui ela é colorida, um trabalho de José Francisco Borges, o J. Borges, um artista autodidata do sertão, nascido no povoado de Piroca, município de Bezerros, cidade do sertão de Pernambuco. E Elias José é um poeta e contador de histórias, que nasceu num lugarejo chamado Santa Cruz da Prata, no município de Guaranásia, no Sul de Minas Gerais.
Tem combinação melhor? Este livro é imperdível e ilustra muito bem a sensibilidade do artista brasileiro.