Acredito em fadas, gnomos, gênios, sacis, reinos encantados, mundos paralelos e na responsabilidade da palavra.
Por reconhecer o poder que ela exerce sobre nós, tenho como critério a qualidade do conteúdo na escolha dos livros que recomendo. Busco material que possa contribuir para o aprimoramento humano.
Desde 2010 faço um trabalho de garimpo, recolhendo "pedras preciosas" que identifico com meu olhar atento.
Este é um projeto independente, no qual não mantenho vínculo de divulgação com editoras, livrarias ou escritores. Os livros compartilhados são adquiridos por mim e fazem parte do meu acervo particular.
Sejam bem-vindos!

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22 janeiro 2012

O Amigo Fiel

Com texto de Oscar Wilde, adaptado e ilustrado em aquarela por Cárcamo, "O Amigo Fiel" é um excelente conto para estimular reflexões sobre a generosidade.
Às vezes ao sermos generosos colocamos o outro em primeiro lugar fragilizando-o e caímos em verdadeiras armadilhas de um tirano egoísta se fazendo de coitado, com argumentos fortes na ponta da língua.
Ao acreditarmos que toda boa relação pressupõe troca, pensamos não haver troca quando o egoísmo impera.
Se analisarmos melhor, generosidade em excesso pode esconder uma necessidade de valorização própria e deixar-se usar pelo egoísta bajulador e preguiçoso exibe um "acordo" de troca, nada saudável, é claro!
Através deste trabalho Cárcamo nos dá uma boa oportunidade para desenvolvermos conversas sobre a generosidade, egoísmo, amizade e acima de tudo a verdade, que está no equilíbrio das coisas e não numa moralidade estanque.

01 janeiro 2012

A Roupa Nova do Rei


Quais são as consequências da vaidade, acompanhada por um egoísmo um tanto quanto comum?  E se esta vaidade pertencer a alguém de poder? E se este poderoso for um rei com uma corte meio burra, sem opinião própria, por estar comprometida em sua posição? Ser rei é uma coisa, mas ser amigo do rei agrava qualquer circunstância, pelo desejo de manter os benefícios a qualquer custo, mesmo que seja através da mentira e muita encenação. Este texto de Hans Christian Andersen, adaptado por J. Borges e Jô de Oliveira descreve esta triste e perigosa vaidade que acaba expondo um rei ao ridículo.
Esta é uma história divertida, que se torna mais divertida ainda por ser em cordel. Tudo divertido estimulando a reflexão, coisa que todo bom livro pode conseguir.